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Novos sons das Bandas e Artistas mineiros para 2021

Novos sons das Bandas e Artistas mineiros para 2021

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SProjeto para este novo ano é dar continuidade à carreira interrompida pela pandemia, com o lançamento de trabalhos inéditos

Encerrado 2020, com toda a turbulência que o ano velho impôs às carreiras de artistas, que se viram repentina e forçosamente afastados de seu público, a aposta é de dias melhores. Com os esperados novos ares de 2021, chegam novos sons, feitos por artistas e bandas que pretendem dar continuidade a uma carreira parcialmente interrompida. Ainda sob o signo da incerteza que ronda o retorno dos shows com público, eles se preparam para lançar trabalhos inéditos e, quem sabe, até deixar uma marca na música neste novo ano.

Quem vai inaugurar os lançamentos da cena mineira é a banda Young Lights, com o disco Somewhere between here and now, previsto para 12 de fevereiro. O trabalho, possibilitado por meio de financiamento coletivo, é o terceiro de uma discografia que já conta com Cities (2015) e Young lights (2017).

Criada em 2015 pelo vocalista Jay Horsth, a banda cresceu e hoje também é formada por João Paulo Pesce, Bruno Mendes, Matheus Fleming e Henrique Correa. O novo trabalho do grupo foi gravado no projeto Labsonica, do Lab Oi Futuro, no Rio de Janeiro, e tem produção assinada por Bruno Giorgi e Gabriel Ventura.
Das 11 faixas que compõem a tracklist, seis já viraram single ao longo do ano passado: Down river, When you were here, Please, don’t die, Pills, It’s over… Now e Your gun. Portanto, restam cinco músicas ainda inéditas. A saber: Dancing to a love song, Trouble following me, If only had one from the start, Lost in my head e Dreamer.
No passado, a Young Lights poderia ser descrita como uma banda de folk, agora se parece muito mais com uma banda de rock. Nas novas músicas, os destaques são as guitarras e os arranjos crescentes, cheios de vigor, bastante apropriados para uma formação que consegue fazer jus a isso nos palcos, ao vivo.


ORAÇÕES 
Outra artista que prepara coisa nova para este 2021 é Luiza Brina. Recém-aprovado pela Natura Musical, o próximo disco da multi-instrumentista mineira se chamará Prece e será composto por 11 canções-orações.

Aliás, esse é um tema recorrente na carreira da artista. Nos últimos anos, ela lançou Oração 1, Oração 2 e Oração 11. A última delas, Oração 12, integrou o EP Deriva, que Luiza lançou em 2020 e foi gravado em parceria com a cantora baiana Josyara.

“Era uma forma de usar a canção como suporte para me mover daquele lugar. Fiz a primeira sozinha; a segunda com a Julia Branco, e a terceira com o Vovô Bebê. Depois, segui fazendo e gravei mais uma, a Oração 11, que compus com a Brisa Marques”, comenta Luiza Brina.
O novo álbum ainda não tem data de lançamento e será o quarto da carreira solo de Luiza Brina. Integrante da banda Graveola, seu disco mais recente, Tenho saudade, mas já passou, saiu em 2019. Antes disso, ela lançou Tão tá e A toada vem é pelo vento (2012).
Em setembro passado, o cantor e compositor mineiro Nobat lançou o single Cárcere, faixa bastante distinta do universo que ele construiu nos álbuns Estação cidade baixa (2018) e O novato (2015) e no EP Insônia (2014). Declamada e com batidas eletrônicas, a canção gravada em parceria com Giovani Cidreira fazia um comentário sobre a realidade do distanciamento social imposto pela pandemia da COVID-19.
Embora afirme que a música não estará num trabalho futuro, Nobat a descreve como single de transição. “É como se fosse um sinal. Cárcere inaugura o que virá no meu novo trabalho, mas não deve estar nele”, diz. Ele aponta julho como o mês planejado para o lançamento do novo trabalho.
A cantora Nath Rodrigues se prepara para o lançamento de Fio, álbum que sucede Fractal (2019). Multi-instrumentista, cantora e compositora, ela gravou o disco em São Paulo, com a produção de Pedro Cambraia, o Cidoca da Rádio Exodus.
“Temos alimentado essa parceria há algum tempo e percebemos que é possível fazer produções eletrônicas respeitando as raízes da música brasileira. Sem contar que essa é uma maneira acessível de produzir e também de montar um show e rodar com ele”, afirma Nath.
O trabalho terá, a priori, 12 faixas, sendo 10 autorais e duas músicas estrangeiras que a cantora decidiu reinterpretar. “O conceito principal é a conexão, algo que ficou muito evidente para mim durante a pandemia. É um álbum que vai trazer outras línguas, outros ritmos e outra abordagem para o meu trabalho”, diz ela. O disco ainda não tem previsão de lançamento.
Fonte: uai.com.br
Por: Guilherme Augusto

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